O Praticante de Prático

Faz sentido isso?

Normalmente, nas entradas dos portos nos quais a ação direta das forças astronômicas é desprezível, a corrente de maré é o resultado da diferença de nível entre o oceano e o interior do porto. Assim, o fluxo e o refluxo são caracterizados por uma corrente axial alternativa, segundo o eixo do canal. Se o porto fica situado no interior de um longo canal, como no caso de Santana (AP), no braço Norte do Rio Amazonas, a corrente de maré será também axial alternativa, com velocidade máxima para dentro na PREAMAR, máxima para fora na BAIXA-MAR e nula quando a maré atinge o nível médio . No exemplo, haverá uma forte corrente permanente para fora, devido à formidável descarga do Rio Amazonas.

NAVEGAÇÃO A CIÊNCIA E A ARTE, CAPÍTULO 10, ITEM 10.10.1, PÁGINA 249

A parte do nível médio não faz sentido. A corrente é nula no momento do estofo, quando vai começar a virar de preamar para baixa-mar, e não no momento do nível médio. No momento do nível médio a corrente segue forte se for vazante e menos forte se for de enchente.

Também não faz sentido a informação da permanente corrente para fora. Em Santana existe corrente para cima, para baixo e estofo. Na verdade, se tenta manobrar no CDSA sempre no estofo, o que é mais arte que ciência.

Quem escreveu essa parte nunca esteve em Santana e nunca viu a correntada batendo forte nos pilares do trapiche da Atalaia de Fazendinha, empurrando a água rio acima.

No entanto, se perguntar em prova, respondo igualzinho tá no livro.

O livro sempre tem razão, especialmente se for livro da Marinha.

A Navy nunca erra!

Pra mim faz sentido. Ele tá separando em 2 correntes: Uma devido a maré e outra devido a descarga. Não quer dizer que sempre vai ser pra fora essa resultante, o que é sempre pra fora é a oriunda da descarga.

No entanto, se perguntar em prova, respondo igualzinho tá no livro.

O livro sempre tem razão, especialmente se for livro da Marinha.

A Navy nunca erra!

Pois é. E não adianta recorrer depois.

Pra mim faz sentido. Ele tá separando em 2 correntes: Uma devido a maré e outra devido a descarga. Não quer dizer que sempre vai ser pra fora essa resultante, o que é sempre pra fora é a oriunda da descarga.

O que ele fala sobre a corrente de maré que é bizarro. A parte da descarga no final está correta.