Com o novo governo eleito, o modelo da praticagem, como é atualmente, provavelmente irá acabar. As razões são menos políticas e mais pragmáticas. Acredito que o próprio governo Bolsonaro também tentaria mudar se o assunto entrasse no radar governista, a diferença é que já entrou no radar do PT há muito tempo. Vamos às razões:
1) Já tentou antes com a CNAP
2) A esquerda tem como lema justiça social, ou seja, menos dinheiro pra alguns pra financiar mais dinheiro pra outros.
3) TCU adotou uma linha muito ruim contra a praticagem.
4) Presidente do TCU, Bruno Dantas, é aliado do Lula, inclusive frequentou vários jantares com ele na campanha.
5) Armadores iriam amar, assim como a galera que exporta. Nesse caso você tem a direita querendo, a esquerda querendo, sobre quem pra se opor?
A questão principal é: Qual será o modelo da prataicagem? Na minha visão, há 3 possibilidades:
1) Governo Federal tabelar o preço das manobras( mais provável na minha opinião)
2) Ficar tudo do jeito como está( acho menos provável, mas bem possível)
2) Prático virar funcionário público(improvável por ser uma mudança muito abrupta e precisaria de uma grande reforma da logística)
Nas duas situações mais prováveis, o prático ainda continuaria ganhando uma remuneração extraordinária, não se enganem.
Comentário mais elucidativo, impossível.
Concordo contigo, maioria das partes interessadas são contra a praticagem (direita, esquerda, centro, governo, armadores), mas ainda assim essa atividade é necessária. Então não deve afetar tanto. Só será problema quando esta deixar de ser necessária.